Acordamos cedo, imprimimos a nova versão do Caderno de Viagem, fomos ao posto de saúde, cambiamos reais por guaranis e ainda trocamos de hospedaria, tudo isso antes do meio dia.
Na casa de câmbio, Gustavo desenha num pedaço de papel a travessia de balsa até Porto Índio e Sangafunda, localizados no Paraguai. Seu pai vive por lá. Olhando o mapa e compreendendo as rotas podemos descrever um oito, como o infinito.
Após o almoço, retratamos alguns ciclistas da cidade.
Sandra, muito atenciosa, nos recebeu no escritório de seu marido. Trabalha no fomento ao turi$mo, preparou uma sacola com muitos folhetos e jornais sobre os municípios da costa oeste. Falou sobre pessoas e lugares. Detalhes sobre a Coluna Prestes, opiniões sobre a Ponte Queimada. Se colocou a disposição.
Tarde chuvosa, permanecemos debaixo de um toldo retratando situações molhadas. Andamos até o porto, nos informamos dos procedimentos sobre a travessia.
Retornamos a cidade. Na biblioteca Mário nos mostrou muitos mapas, caras pintadas de presidentes mortos e generais esquecidos.
Conteúdo originalmente publicado em 12/01/2010 no blog Trânsitos à margem do lago da extinta página web Rede Kuai Tema de Pontos de Cultura