O caminhar enquanto experiência crítica e perceptiva
Em 5 Lagos, Claudia Washington e Lúcio de Araújo exibem um conjunto de desenhos, fotografias, vídeos e publicações produzidos com base na deriva realizada pelos artistas às margens do Lago Artificial de Itaipu, na fronteira do Brasil com o Paraguai, e o Lago Paranoá, em Brasília-DF. Um fazer artístico que tomou o caminhar enquanto experiência crítica e perceptiva ao levar em conta o lago/fronteira como ambiente de situações de contato. A mostra foca as transformações das relações humanas a partir da alteração do leito de um rio.
As obras remetem a instantes de silêncio e fala, aparecimento e desaparecimento, interstícios, fragmentos, projetos não realizados, reconstruções e atravessamentos recorrentes nos discursos e nas paisagens de diferentes contextos – Fronteira Brasil/Paraguai e Distrito Federal.
NEMSAGEM
Nemsagem - Revoluções Mínimas - Cápsula de Navegação e Plano Capital
Nemsagem - Revoluções Mínimas - Sobreposição das águas
Plano de inundação da capital
Animação gráfica, a partir de uma seção esquemática do relevo, que propõe a inundação como solução aos problemas das grandes cidades
Vila C
Arredores da Vila C em Foz do Iguaçu e ondulações do Lago Artificial de Itaipu
Anunciación
Instantes de “vigília” entre uma fala e outra.
Relatos pessoais de habitantes da fronteira abordam questões decisivas da ocupação do lugar.
Travessia
Imersão em imagens de épocas que antecedem a configuração da paisagem atual
Rádio Marangatu
A transmissão sonora atravessa a fronteira, seu alcance transgride as cartografias normativas do lugar
Outras palavras
Diversos encontros: Tolendal, Marly, Urbano, Spaniol e mais um caderno de viagem
Cacos
Das incontornáveis falhas Malemare e Viridários