Asunción

Demarcação em vermelho, 2010.

Imaginamos buscar algumas referências históricas, artísticas e culturais em Asunción. Primeiramente fomos até as livrarias da Plaza Uruguaya, lá encontramos mapas, dicionários, métodos da língua e textos sobre cultura guarani. Pelas ruas vê-se as jujeras, mulheres que comercializam ervas para o preparo do tererê. A pedidos de Glerm, em um antiquário conseguimos uma pequena nota de um guarani, a com o soldado paraguaio. No Museu de Belas Artes encontramos imagens de um Paraguai amortecido pela crueldade da guerra. No mesmo edifício funciona o acervo histórico de Asunción, onde é possível encontrar documentos originais desde 1534, uma senhora nos explicou os procedimentos para acessar tais documentos, todos disponíveis aos pesquisadores. No El Cabildo, Centro Cultural da República do Paraguai, mais uma sessão de cultura, etnias, músicos, dançarinas, políticos, o acervo de Moisés Bertoni com mapas da região do Rio Paraná, desenhos da fauna e flora, fotos, impressos e mais uma porção de coisas. Bertoni vivenciou a região, sua documentação dá conta de 42 anos de cultura guarani e geografia paraguaia.
Procuramos mal e não demos sorte de encontrar um bom restaurante. Na hospedaria de Angélica gastamos o resto de nosso dia.

Conteúdo originalmente publicado em 28/01/2010 no blog Trânsitos à margem do lago da extinta página web Rede Kuai Tema de Pontos de Cultura

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